O Abandono Afetivo Paterno é uma realidade com dados alarmantes que precisa ser lembrada

Somente no último ano de 2020, 80.904 das crianças registradas nos cartórios brasileiros têm apenas o nome das mães nas certidões de nascimento, de um total de 1.280.514 nascituros.

Somando um total desde de 2018 até o último ano, são mais de 5,5 milhões de adultos que nunca tiveram o reconhecimento do progenitor.

Os números não englobam toda a problemática da realidade: 

O abandono pode ocorrer dentro de casa também, quando o pai pouco se importa com a vida do filho. Ou com aqueles que registraram a criança, mas optaram por nunca terem contato a realidade é que o Dia dos Pais é celebrado por somente parte da população brasileira, onde a grande maioria não tem pai ou foi vítima de abandonado durante a vida. 

O abandono afetivo trás graves consequências à sociedade, devido aos traumas deixados nas crianças que se viram obrigadas a normalizar a indiferença e as mães que sofreram uma sobrecarga com suas responsabilidades diárias. 

Temos que condenar a ideia de que a maternidade é uma obrigação e a paternidade uma opção. 

“Um pai não ajuda, ele cuida”

fonte:

dados IBGE – CRC

declaração do presidente da oab-df, charles bicca

portal de notícias metropoles

muitas pessoas sequer têm conhecimento do direito que esses filhos tem de poder recorrer à indenização por danos morais.

De qualquer forma, o fato não ameniza as consequências psicológicas, psíquicas e até físicas que lhe são geradas…

As consequências geradas pelo abandono podem incluir:

  • problemas de autoestima
  • dificuldade de relacionamento  
  • transtornos alimentares   
  • reflexo Familiar negativo  
  • depressão e ansiedade  

dentre outros…

Não ignore os sintomas. Não normalize as consequências. Não carregue esse peso sozinho.

Não permita que isso afete a sua essência, suas realizações.

Não negue ajuda profissional. Um terapeuta – psicólogo pode ajudar nesse processo de reconhecimento, de ressignificação, de superação.

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